O mercado de saúde nunca se modernizou com tanta velocidade como nos tempos atuais. Em fração de segundos surgem novas tecnologias, aperfeiçoamento de conceitos, teorias e propostas de melhores ferramentas para suas aplicabilidades. Com a mesma rapidez, tudo isso traz novas “dores” e preocupações de como colocá-los em prática em nossas organizações.
Quantos de nós, já não nos perguntamos diante de uma plenária de congresso, ou fórum de discussão, o porquê desta ou daquela proposta apresentada não está compondo nosso dia-a-dia?
A resposta, geralmente, recai em pontos bem conhecidos como o alto custo do sistema de saúde, orçamentos “justos” e equipes enxutas. O que comumente ignoramos é a cultura da instituição e dos profissionais envolvidos em todo o processo, desde os responsáveis pelas decisões estratégicas até os que lideram a operação e implementação do que é planejado por seus líderes.
Ora, mas tudo isso se mostra contraditório quando encontramos publicações e pesquisas multicêntricas, recentes, com resultados que evidenciam que independentemente do nível hierárquico da liderança, todos reconhecem a necessidade de mudar a forma de cuidar e prestar serviços na saúde (Gadelha 2018).
Vamos retomar a questão sobre cultura?
Se resgatarmos o significado mais corrente, veremos que a palavra traduz nada mais que conhecimentos, hábitos e capacidades adquiridas pelo homem como membro de uma sociedade. Portanto, é essa mesma base conceitual quando pensamos na Cultura organizacional, desenvolvida com a carga cultural de cada fundador, mas solidificada através dos profissionais que lideram suas práticas.
Sendo assim, poderíamos arriscar dizer que a cultura profissional de cada membro da equipe é fator, também, de influência no sucesso das transformações diárias? Que a maneira que cada um é formado/educado e reflexões sobre sua contínua capacitação fará toda diferença na transformação da saúde de hoje?
Vamos falar mais sobre isso no próximo post…